Bruno, um garoto alemão, morava em Berlim com seus pais e sua irmã até que um dia por motivos muito importantes todos tiveram que se mudar para uma nova casa chamada haja-vista. Essa casa não tinha todo o luxo e grandeza que a acasa de Berlim tinha, muito menos os amigos de Bruno, por isso o menino sempre procurava como se divertir.
Em seu quarto tinha uma janela que dava para ver uma espécie de "fazenda" com vários "fazendeiros", mas Bruno nunca via os animais (o que achou estranho não ter esse detalhe tão importante num lugar como esse). O que lhe chamou atenção foi que tinha vários meninos de sua idade então poderia fazer novas amizades e acabar com o tédio. No livro aparece Bruno falando para sua irmã, Gretel, sobre sua janela e as novas crianças: " 'o que você disse?'/ 'Disse que acho que as outras crianças não parecem nem um pouco amigáveis', repetiu ele".
O garoto tinha muito orgulho de seu pai, já que era um coronel do Fúria (Adolf Hitler) e teve uma promoção, já que antes era um simples soldado. Já que seu pai era um coronel nazista toda vez que Bruno saia de sua presença tinha que levantar seu braço direito e dizer as palavras "heil Hitler" como sinal de respeito (ele acreditava que essas palavras significavam "com licença, e boa tarde").Sua mãe, como muitas da época, não trabalhava apenas cuidava dos filhos e dos assuntos da casa.
Como Bruno não tinha nenhum amigo, sempre que podia inventava uma nova aventura, uma nova brincadeira. Numa dessas aventuras de diversão, Bruno começou a "explorar", como ele gostava de dizer, os fundos da casa (o que era proibido pela sua mãe e seu pai) e achou o campo de concentração (a fazenda que ele via pela sua janela). No lado de dentro do cercado tinha um menino vestindo um pijama listrado, Shimu. Eles começaram a conversar e todo dia que conseguia Bruno levava uma comida pra o menino que sentia muita fome, pois no campo de concentração as condições eram ruins e não tinha muita comida.
A amizade deles foi aumentando e a cada dia, Bruno tentava criar novas brincadeiras para os dois se divertiram. os dias foram passando e Shmuel teve a ideia dos dois irem procurar seu pai (já que ele estava desaparecido dentro do campo). Bruno entrou no lado da cerca onde o menino de pijama listrado estava. Quando Bruno entrou do lado da cerca percebeu a diferença entre o lado de fora e o de dentro: "Todos no campo usavam as mesmas roupas, aqueles pijamas com os bonés de pano também listrados; e todos que passavam pela sua casa (exceção feita à mãe, Gretel e a ele próprio) vestiam uniformes de variadas qualidades e graus de condecoração e quepes e capacetes com grandes braçadeiras vermelhas e negras e traziam armas e estavam sempre com o semblante terrivelmente severo, como se tudo aquilo fosse muito importante e ninguém pudesse pensar diferente. Qual era a diferença, exatamente?, ele se perguntou. E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?". Ele ficou surpreso da diferença, do lado de dentro as pessoas eram sujas, cansadas , famintas e usavam pijamas listrados. Já no lado de fora as pessoas eram mais limpas, não aparentavam estar passando fome e vestiam roupas uma diferentes da outra. lá dentro os meninos foram até o quarto onde Shmuel dormia para procurar seu pai, mas ele não estava lá. Então apareceram guardas nazistas para levar todos os judeus que estavam dentro do comodo até um lugar que os meninos acreditavam que fosse uma "chuveirada", mas na verdade era o lugar onde todos seriam mortos por veneno e depois cremados no incinerador que exalava um cheiro ruim (que Bruno já havia comentado com sua mãe sobre o cheiro). Ambos foram mortos nesse local e os pais de Bruno perceberam a crueldade cometida pelos nazistas.
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